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Descoberta na Argentina nova espécie de dinossauro saurópode com espinhos

Em 2013, um grupo de paleontólogos da Universidade Maimônides e do Museu Paleontológico Ernesto Bachmann explorava a formação geológica Bajada Colorada, em Neuquén, Argentina, quando se depararam com partes de um crânio e vértebras fossilizadas. Seis anos depois de ser levado ao laboratório, uma nova espécie de dinossauro finalmente foi descrita: Bajadasaurus pronuspinax.

Reconstrução de um bando de Bajadasaurus. Arte por Jorge Gonzalez.

O estudo que revelou a nova espécie ao mundo foi publicado este mês em um artigo na revista Scientific Reports, escrito por Pablo Gallina, Sebastían Apesteguía, Juan Canale e Alejandro Haluza, que conduziram os estudos. "Havíamos descoberto uma nova espécie de dinossauro, desconhecida até agora e de uma época que sabemos muito pouco", disse Gallina ao jornal argentino La Nacion, "Nós o batizamos Bajadasaurus pronuspinax e ele viveu neste lugar durante o Cretáceo inferior; há uns 140 milhões de anos atrás, um período do qual sabemos muito pouco. É muito mais antigo que os dinossauros gigantes famosos mundialmente, que habitaram o que hoje é a Patagônia há aproximadamente 100 milhões de anos atrás."

Bajadasaurus significa "Lagarto de Bajada", em referência ao local onde foi encontrado, e pronuspinax significa "Espinhos apontados para frente", em referência aos seus peculiares espinhos dorsais.

Dentes fossilizados de Bajadasaurus. Vértebras e partes do crânio (o mais completo de um dicraeossaurídeo já descoberto) foi tudo o que os paleontólogos encontraram para descrever a nova espécie. Foto: El Nacion/Gentileza Ivestigadores.

O animal era um dinossauro saurópode (os famosos "dinossauros pescoçudos") e pertencia à família dos dicraeossaurídeos. De acordo com seus descobridores, o Bajadasaurus passava a maior parte do seu dia se alimentando de plantas baixas, usando seus olhos grandes para ficar sempre de olho na presença de possíveis predadores. Esse novo dinossauro lembra um de seus "parentes próximos", o Amargasaurus, descoberto nos anos 80, que habitou a mesma região cerca de 15 milhões de anos depois. Além de serem de épocas diferentes, esses dois saurópodes possuíam outra distinção principal: enquanto os espinhos dorsais do Amargasaurus eram voltados para trás, os do Bajadasaurus apontavam para frente. 


Ainda não se sabe qual a utilidade de tais estruturas, mas os paleontólogos possuem algumas teorias. Talvez eles suportassem uma espécie de vela de pele, que serviria para regular a temperatura corporal, ou uma espécie de corcova para armazenar gordura para tempos secos, como fazem os camelos e dromedários atuais. Ou talvez seus espinhos fossem cobertos por uma camada queratinosa e servissem como defesa contra predadores e/ou display sexual.

Esquema mostra quais ossos de Bajadasaurus foram encontrados (em branco). Créditos da imagem: Gentileza Conicet.

Fontes:


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