PEC 55: O tratado de Versalhes do Imperialismo contra o Brasil
- Movimento Nova Pátria
- 22 de ago. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de ago. de 2020
(Movimento Nova Pátria. 20 de dezembro de 2016)

Na I Grande Guerra Imperialista (ou “I Guerra Mundial”) as potências imperialistas rivais disputaram a partilha do mundo, e seu fim desembocou na sujeição da Alemanha a certas imposições e limites, que afetavam a sua economia, sua capacidade de defesa (militar), etc. Estas imposições por parte do bloco imperialista vencedor inclusive, conjuntamente com outros fatores, ajudou a catalisar o surgimento do inimigo nº 1 da humanidade: o nazifascismo. Este conjunto de imposições que tolhia a Alemanha ficou formalizado como um “acordo”, o Tratado de Versalhes.
Ora, o que a PEC da Morte (antiga 241, atual 55) faz com o Brasil é algo semelhante, com a diferença de que não somos uma potência imperialista que perdeu uma guerra.
Impõem limites aos nossos investimentos em Educação, na Saúde, na Segurança Pública, e inclusive no investimento de Ciência e Tecnologia. Nós, que somos um país refém e dependente das potências estrangeiras, ao invés de buscarmos nossa independência econômica, científica e tecnológica, aprofundamos as relações de dependência que são reflexos da política colonial. Temos potencial para ser uma força industrial e um dos maiores desenvolvedores de tecnologia do mundo, e nos limitamos a ser o curral do mundo.
A PEC asfixia o povo, tira o pouco bem-estar que já temos em algumas áreas sociais, e relega-os ao lixo. A PEC asfixia nossa economia, impedindo o nosso desenvolvimento forte e independente. A PEC tira o que já não temos das camadas populares brasileiras e mantém os privilégios dos bancos, dos rentistas, das multinacionais, do judiciário e da camarilha política vende-pátria.
Os políticos que implementam tal política podem até ter “brasileiro” em sua certidão de nascimento, mas todo o seu mandato e a atuação política representam, não os interesses da nação, mas os interesses do bloco imperialista.
A cúpula governante não representa os interesses populares, mas sim os interesses vende-pátrias!
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