Por ocasião da morte do Comandante
- Movimento Nova Pátria
- 21 de ago. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de ago. de 2020
(Movimento Nova Pátria. 27 de novembro de 2016)

Na noite de sexta (25 de novembro) tem fim, definitivamente, o século XX. A notícia cai sobre nossos ombros com grande pesar.
Nacionalista martíano e marxista-leninista, líder da mais importante revolução latino-americana, nos deixou em vida, para entrar na história da humanidade e das pátrias oprimidas.
Sua inteligência e sabedoria políticas eram habilidades únicas, como só poderia haver em uma personificação revolucionária e republicana do “príncipe de Maquiavel”. A sua abnegação e devoção à causa da libertação da humanidade – em geral – e da pátria cubana – em particular – lhe coloca no panteão dos heróis das pátrias do continente americano. E na posição mais elevada desse panteão, onde a única figura comparável a sua grandeza seja, quiçá, Simon Bolívar.
Triunfal, ele entrou em Havana em 1959, quando tinha apenas 32 anos. Para ter conseguido dirigir os revolucionários até esse momento, a guerrilha liderada por Fidel teve de ser vitoriosa contra um Exército de mais de 80 mil soldados. A mesma guerrilha que, em seu pior momento, contou com apenas 12 homens e 7 fuzis. O prestígio que ele tinha entre o povo cubano se explica em fatos como estes.
Quando Fidel liderou homens e mulheres que empunharam armas em prol da libertação da pátria e da verdadeira independência de seu país, todos eles inspirados por ideais nacionalistas, deram exemplo a todos os patriotas e nacionalistas dos países do Terceiro Mundo, tal qual o Brasil.
O que Fidel fez, mais do que a libertação da própria pátria cubana, foi dizer a nós, patriotas do Brasil, da América Latina, e do Mundo, que também podemos fazer o mesmo para buscar a nossa independência em nossos respectivos países.
É por ser este exemplo para o mundo que o Império assassino das nações (os Estados Unidos), por meio dos seus serviços de inteligência, tentou assassinar Fidel Castro mais de 600 vezes. Em todas estas tentativas, só conseguiram o fracasso, enquanto o povo cubano sempre logrou a vitória. E aqueles que comemoram a sua morte, nas circunstâncias que ela se deu, só mostra mais ainda o quão glorioso foi Fidel: felicitar a morte de um homem que morre velho, aos seus 90 anos, só comprova que, em vida, ele era invencível.
A história do povo cubano te absolveu, e a história da humanidade te absolverá.
Os violadores de nações, inimigos de toda soberania e independência, jogarão lama em teu glorioso nome; mas nós, revolucionários do Brasil, de outras pátrias oprimidas e de todo o mundo, removeremos tal injúria.
Libertastes tua nação, tua pátria, teu povo! E assim teu nome será exemplo para os revolucionários e patriotas brasileiros!
Encerramos nossas homenagens com as tuas próprias palavras, ilustre comandante: Pátria ou Muerte! Venceremos!
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