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Apoiadores de Evo tomam La Paz aos gritos de 'guerra civil'

  • Foto do escritor: Jornal A Pátria
    Jornal A Pátria
  • 12 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Manifestantes carregam pedaços de pau e montam fogueiras e barricadas.

Apoiadores de Evo Morales protagonizaram nesta segunda-feira (11) uma reação violenta contra os opositores Carlos Mesa e Luís Fernando Camacho e contra o Congresso Nacional na sequência da renúncia do agora ex-presidente, anunciada no domingo (10).


Centenas de moradores da cidade de El Alto começaram a descer em direção a La Paz, correndo pelas vias tortuosas que ligam as duas em meio ao cenário andino, com o objetivo de chegar à sede do governo boliviano. Eram apoiadores de Evo, que gritavam: “Agora sim, guerra civil, agora sim, guerra civil”.


“Mesa, Camacho, queremos sua cabeça", repetia a multidão.


Alguns dos moradores de El Alto que falaram com a Folha, sem querer mostrar a cara, disseram que a reação programada para hoje acontecia porque tiveram suas casas e comércios invadidos ou saqueados por apoiadores do opositor Camacho.


Eles carregavam bandeiras com as cores do Estado plurinacional boliviano e soltavam rojões. Também tocavam vuvuzelas e estavam armados com pedaços de paus. As poucas lojas e quiosques que estavam abertos pelo caminho fecharam, e havia gente correndo com medo de ser atropelada pela pequena multidão.


Em El Alto, no meio da tarde, as barricadas e as fogueiras já estavam montadas e acesas novamente. Havia em sua maioria homens, mas também famílias e algumas pessoas encapuzadas, preparando-se para descer para a cidade.


Alguns grupos se organizavam para atacar outros estabelecimentos em El Alto mesmo.


Já na zona sul da capital, onde estão os bairros de classe média alta, os moradores ergueram suas próprias barricadas, e a polícia tentava deter os manifestantes.


Garotos que estavam na linha de frente das barricadas em Calacoto mostraram à reportagem as marcas de tiros de borracha em seus corpos. Alguns estavam encapuzados e sem medo de fazer frente aos avanços dos manifestantes.

Com informações da Folha

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