Bolsonaro acaba com eleição direta para reitor nas universidades federais
- Jornal A Pátria
- 27 de jan. de 2019
- 2 min de leitura
Presidente vai escolher 11 reitores de universidades federais, diz Folha.

Uma antiga luta conquistada pelos estudantes está perto do fim. Este ano, haverá eleição para a escolha de 11 novos reitores de universidades federais. E a escolha não será pela via direta, com a votação de estudantes, técnicos e professores.
Os novos reitores serão escolhidos agora por nomeação do presidente Jair Bolsonaro.
Numa articulação com o atual governo, o ex-presidente Michel Temer editou um documento que trata da eleição direta para reitor e reduziu o poder de fogo dos estudantes e professores. Trata se de uma Nota técnica do Ministério da Educação assinada em dezembro, durante processo de transição de governo. O documento diz que são ilegais consultas internas e reduz para menos de 70% o peso do voto do professor.
A informação é da Folha de São Paulo, em matéria publicada neste sábado (20/01). Leia a matéria completa da Folha aqui Bolsonaro escolherá 11 reitores após parecer que reduz poder de estudantes.
Em 2019, encerram os mandatos dos reitores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro); UFC ( Universidade Federal do Ceará); UFGD (Universidade Federal de Grandes Dourados – Rio Grande do Sul); UFMA ( Universidade Federal do Maranhão; UFPE (Universidade Federal de Pernambuco); UFRB ( Universidade Federal do Recôncavo da Bahia); UFRN ( Universidade Federal do Rio Grande do Norte); UFV ( Universidade Federal de Viçosa – Minas Gerais); UFVJM ( Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Minas Gerais) e UNIRIO ( Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Os reitores ficam no cargo por quatro anos.
No Amazonas, o mandato do atual reitor da UFAM, Sylvio Puga, encerra em 2021. Já no Pará, o reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, eleito em 2016, encerra o mandato em 2020.
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