top of page
Publicações e Posts

Esta é a seção de Postagens e Publicações, partilhadas pelos distintos blogs e mini-sites vinculados ao Jornal A Pátria. Para retornar a seção ou blog que estava anteriormente, basta clicar nela abaixo (ou "voltar" no navegador):
Imagem1.png
zz1.png
NP1 png.png
BGP.png
VAEP.png
Sem título.png

EM
CONSTRUÇÃO

CiroGomes-DialogosUNES-34-868x644.jpg
20476136_1492193220803409_18049806265874
10488323_427544194054900_376632240474063

Com pacote de até R$ 2.000, eleitores montam caravanas para posse de Bolsonaro

  • Foto do escritor: Jornal A Pátria
    Jornal A Pátria
  • 28 de dez. de 2018
  • 3 min de leitura

Além de convidados ilustres, a posse de Jair Bolsonaro (PSL), no dia 1º de janeiro, deverá contar com pessoas do país inteiro, desconhecidos que ajudaram a elegê-lo.


Caravanas estão se organizando em diversas partes do Brasil para viajar a Brasília e presenciar a troca na Presidência da República.

Muitas dessas pessoas, que passarão a virada do ano dentro de um ônibus, trabalharam na campanha. É o caso de Silvio Melo, 42. Ele não é dono de agência de viagens e diz não ganhar um centavo com as excursões, mas será responsável pela presença de cerca de 2,5 mil pessoas em Brasília. Relações-públicas de duas casas noturnas, o eleitor de Bolsonaro se tornou uma espécie de consultor de quem organiza caravanas.


"Faço isso por vários motivos. Coloquei um propósito [eleger Bolsonaro] que se realizou. Como dei minha palavra de que ajudaria a montar as excursões, estou ajudando. Estou fazendo o que muito político não faz, honrar sua palavra", disse ao UOL.


As caravanas em que Melo se envolveu devem partir principalmente de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Por causa do trabalho como relações-públicas, ele costuma se dividir entre Maringá (PR), Curitiba e Porto Alegre. A vida de viajante o levou a ser procurado por pessoas de várias cidades e a assumir o papel de consultor por "acidente". Passou a trocar mensagens de WhatsApp com eleitores de Bolsonaro todos os dias até altas horas da madrugada.

Nestas conversas, é tratado como Shil, apelido que recebeu nos tempos em que dançava jazz e danças clássicas. Ele explica que tem duas funções: organizar caravanas e ajudar outras pessoas dos estados do sul a prepararem suas viagens. Silvio ressalta que o trabalho vai além de alugar um ônibus e quartos de hotel.


"Você precisa definir o trajeto, escolher lugares de parada longe de grupos de esquerda, como acampamentos sem-terra. Não queremos confusão. E a maioria não conhece Brasília. Não é justo viajar horas e perder algo importante porque não sabe circular na cidade. A partir do momento em que estas pessoas estão confiando em mim, preciso me preocupar."


Consultores por todo o Brasil


Com o tempo, Silvio Melo encontrou mais pessoas em situação semelhante à sua e montou um grupo de consultores que já conta com 27 pessoas.


"O propósito é que no dia 31 [de dezembro], outras caravanas, não só as que estou organizando, se encontrem em Brasília na virada. No dia 1º [de janeiro], após a missa, estamos pensando em fazer um encontro de organizadores de caravanas para elaborar uma carta que será enviada a políticos e até mesmo ao presidente da República", conta ele.


Simone da Costa é uma das pessoas que conversaram com os integrantes do grupo de consultores que Shil montou. Eleitora que trabalhou na campanha de Bolsonaro fazendo panfletagem, passeata e adesivaço, ela queria saber qual a programação das caravanas organizadas por eles em Brasília.


Secretária, Simone montou uma excursão bate e volta ao custo de R$ 300 por pessoa. Ela diz que a maioria dos participantes não tem muito dinheiro e vai levar um estoque de comida e refrigerante na bagagem para economizar em refeições.


O plano é parar em Ribeirão Preto (315 km de São Paulo) na ida e fazer uma ceia de Ano-Novo para então seguir viagem. Eles chegam pela manhã na capital federal e voltam assim que a faixa presidencial repousar no peito de Bolsonaro.


"Acho que vale a pena, porque é uma viagem importante para mim. Eu trabalhei muito para ajudar meu presidente".

Consultora profissional monta roteiro de avião


Mas se alguns eleitores querem apenas ver a posse de Bolsonaro e voltar para casa, outras caravanas disponibilizam serviços maiores, que envolvem até turismo pela capital federal.


Gláucia Sandoval é do ramo das viagens e trabalha em Campinas (100 km de São Paulo). Ela oferece pacotes que incluem viagem de ida e volta de avião até Brasília, hotel e um passeio pelos principais pontos da cidade: Itamaraty, Estádio Mané Garrincha. Memorial JK, Catedral e outros. O transporte na cidade será com van acompanhada de guia.


O tratamento "vip" pesa mais no bolso. Os pacotes se aproximam dos R$ 2 mil, e a tendência é ficarem mais caros conforme o preço do voo sobe com a proximidade da data da posse. Eles esperam uma festa gigante com representantes de vários países e a Esplanada dos Ministérios tomada de pessoas usando verde e amarelo. Foi para isso que trabalharam nos dois turnos da eleição.


UOL Notícias

Comments


bottom of page