Alguns comentários sobre o filme Batman VS Superman
- Jornal A Pátria
- 13 de ago. de 2018
- 12 min de leitura
Atualizado: 26 de set. de 2022
(Bruno Torres, 2 de janeiro de 2018).

Desde que publiquei uma análise sobre o universo político e econômico do mundo distópico da série animada “Ataque de Titãs”, há tempos não publiquei mais nada na coluna Analisando Obras. Mas há uma obra em particular que me chamou a atenção e que deveria ter especial importância nesta coluna. Me refiro ao filme Batman VS Superman (2016), dirigido por Zack Snyder.
Esses comentários sobre o filme estão bastante “atrasados”: o filme é de 2016 e já estamos no início de 2018.
Todavia eu posterguei à mim mesmo a tarefa de fazer certos levantamentos e impressões sobre a obra, e mesmo que eu tenha demorado mais de um ano para fazê-la, devido a outros assuntos mais urgentes e de maior importância que surgiram ao longo deste ano, tenho o hábito de tentar – ao menos tentar – não deixar as coisas inacabadas (tanto para o que me comprometo com os outros, como o que me comprometo para “mim mesmo”).
Pois bem, sem mais delongas, ao que interessa.
Antes de tudo, quero reiterar que esta não é uma “crítica de Cinema”. O objetivo não é fazer uma análise enquanto um “especialista na sétima arte”. Esta coluna possui objetivos mais modestos, que se limitam a: fazer pequenas observações e comentários sobre questões políticas, filosóficas, etc., em obras – de diversos tipos – que, aparentemente, apenas possuem “fins de entretenimento”.
Seguindo…
[Para quem não viu o filme e ainda pretende assistir, avisamos desde já que o texto contém spoilers]
1 – “Um filme de super-heróis um tanto quanto diferente”
Acredito que todos que assistiram – ou que pelo menos os que acompanham o universo da DC Comics – lembram do quão “polêmico” foi o filme.
Apesar de uma atmosfera mais leve nos mais recentes lançamentos da DC Comics, como na Liga da Justiça (2017) e em Esquadrão Suicida (2016), Batman VS Superman (2016) foi um tipo um tanto “diferente” de filmes de super-heróis.
Diferente dessa atmosfera mais leve e do humor pastelão normalmente visto em filmes da Marvel como a saga Vingadores, Batman VS Superman possuía uma atmosfera bastante séria e sombria, com pouca margem para “piadas” dado o nível de seriedade almejado pelos produtores.
Não foi polêmico só por isso, claro. Há também toda uma questão de supostas brechas nos roteiros da versão cinematográfica, “excessos” de distintas referências das HQ’s que juntas poderiam fazer pouco sentido. Também supostamente teria tido “menos ‘porrada’ do que o esperado entre Batman e o Superman” (opinião particular de quem assiste filme de ação e heróis mais com estes objetivos), e por aí vai.
Esta, todavia, não é bem a minha opinião.
Apesar de toda produção cinematográfica de super-heróis ter sido para mim até então frustrante – eu desconhecia filmes desse tipo que eu realmente considerasse bom, ou pelo menos “excepcionais”, com exceção de Watchmen (2009) – o filme de Batman VS Superman realmente me surpreendeu. Batman VS Superman foi, realmente, um dos melhores filmes de “super-heróis” que eu já vi.
A fuga de um tom juvenil e “pastelão” acredito que corroboraram para eu gostar tanto do filme, seguindo um pouco na contramão do grosso do público dos filmes deste gênero, que preferem filmes de heróis com um tom mais leve.
Mas ressaltar seu caráter “adulto”, “sombrio” e “sério” não é suficiente para dizer o porque eu gostei da obra.

2 – “A disputa era muito mais do que uma mera troca de socos”
O próprio título “Batman vs Superman” poderia dar uma ideia de que o ápice do filme é quando um “senta a mão” na cara do outro. Quem esperava o filme com esse espírito com certeza se decepcionou. A disputa entre os dois não é sobre socos, mas sim sobre concepções.
Concepções de sociedade, concepções políticas, etc. isso é: concepções de mundo.
Não é apenas uma luta épica entre dois ícones das HQs, mas sim uma disputa entre as distintas visões de mundo que estes dois personagens possuíam naquele momento do universo cinematográfico.
Eles não só possuíam visões de mundos diferentes, como suas visões de mundo eram, em certos aspectos, conflitantes.
Suas visões de mundo vão se chocar e isto, claro, resultará no embate físico em determinado ponto do filme. Mas este embate físico resultante desse choque entre suas visões não é exatamente o fundamental. Mas voltemos a falar desta disputa entre concepções de mundo.
Que disputa de concepções são essas?

3 – “Superman na visão de Bruce Wayne”
No filme Homem de Aço (2013), Superman salva a humanidade dos intentos do General Zod, todavia a luta com o invasor resulta na morte de milhões de pessoas, além da destruição de boa parte da cidade de Metropolis.
Esses aspectos “destrutivos” do combate com Zod, que dizimou boa parte da população da cidade, não é abordado no filme Homem de Aço que, na prática, é mais um filme de introdução do Universo DC e do Superman do que propriamente um filme com propósitos grandiosos em si.
A atmosfera do final do filme Homem de Aço corrobora mais com a própria perspectiva de “sucesso” da missão do Superman: ele vê apenas o agradecimento da humanidade por ele ter conseguido salvar a terra da destruição, vê as desculpas do governo dos EUA por perceberem que ele é um “bom homem” e que, desde antes, deviam lhes prestar certo voto de confiança. Até então nós temos a perspectiva dos seres humanos que vislumbram o Superman como um salvador, mas não como uma ameaça. Vemos apenas os seres humanos que lhes admiram e “idolatram” como um deus, mas não vemos a perspectiva dos seres humanos que possuem uma visão negativa sobre o kryptoniano, como é o caso de Bruce Wayne – o homem por trás do Batman.
Assim sendo, o final do filme Homem de Aço irá privilegiar uma perspectiva positiva sobre o Superman. Todavia, o começo do Batman VS Superman que se passa simultaneamente ao final do filme Homem de Aço mostra a mesma batalha entre Superman e Zod, todavia sob uma perspectiva totalmente afastada da visão do Superman.
Assim, enquanto no filme Homem de Aço vemos Superman salvando a humanidade do General Zod, no início de Batman VS Superman nós vemos apenas as mortes e a destruição causada por um ser poderoso que “trouxe a guerra à nós”.
No primeiro filme termos a visão do próprio super-herói, no segundo temos a visão do “ser humano impotente”, a perspectiva do ser humano que teme pelo futuro de sua espécie.
Quem, obviamente, personifica o espírito desse “homem comum” que teme o futuro da humanidade é Bruce Wayne.
Impotente, sem “super-poderes”, Wayne vê o prédio da filial de sua empresa em Metropolis desabar matando alguns de seus empregados, pondo em risco a vida de crianças e causando percas irreversíveis, a exemplo de um de seus funcionários que perdeu as duas pernas no incidente.

Não o “Batman”, o herói super engenhoso capaz de contornar as piores adversidades. Aqui temos apenas “Wayne”, o homem impotente, que mesmo com todo dinheiro do mundo, é incapaz de fazer qualquer coisa para salvar os milhões de vidas humanas atingidas por aquele incidente.
Bruce Wayne olha o caos e a destruição que o Superman trouxe ao mundo, e julga que tamanho poder não pode estar nas mãos de ninguém. É um risco a sobrevivência da própria humanidade.
A prova desse risco era o que havia acabado de acontecer em Metropolis.
Superman, portanto, é um ser de poder descomunal, que já pôs em risco a humanidade. O poder de Superman é tal que, num simples piscar de olhos, ele pode destruir a tudo e a todos. A própria existência de um “superman” é uma ameaça a vida humana e, portanto, sua pessoa precisa ser extirpada.
Wayne julga a situação dessa forma.
O Batman, então, deve aplicar a sentença.
4 – “Batman na visão de Clark Joseph Kent”
Também no começo do filme de Batman VS Superman vemos o próprio homem morcego em ação. Com ares de uma cena de suspense ou mesmo de terror, o Batman espanca a sangue frio capangas de uma máfia de tráfico internacional de mulheres, numa cena em que ele se assemelha a um “Oni” (criatura diabólica da antiga mitologia japonesa).
Não atoa uma das jovens aprisionadas pela máfia, aparentemente japonesa, ao ser indagada pela polícia sobre o que acabara de ocorrer ali (numa cena em que capangas estavam amedrontados após serem brutalmente golpeados), a jovem responde ao policial que quem havia passado por ali fora um “demônio”.
Alguns dos capangas são aplacados pela “marca do demônio”, que nada mais é do que o símbolo do batman queimado na pele dos criminosos.

Clark Joseph Kent, o homem por trás do Superman, como é sabido, trabalha como jornalista, no Clarim Diário. Metropolis é vizinha de Gotham, semelhante a Recife e Olinda, ou mesmo São Paulo e Guarulhos. As notícias circulam de uma cidade para a outra, e circulam mais facilmente ainda se você justamente trabalha com notícias…
Clark observa a notícia sobre o homem morcego, um homem que se porta como se estivesse acima das leis, um homem que se veste a noite para espancar criminosos porque simplesmente “pode” fazer isso.
Clark apesar de não ser desse planeta, foi criado aqui, criado por um homem comum do campo, um pequeno produtor rural dos Estados Unidos. Ele teve uma formação sobre moral, ética, valores, respeito as pessoas, etc., de um trabalhador que tinha como norte de sua vida esses mesmos preceitos morais. Isto, claro, sem contar com toda a influência de sua mãe, Marta Kent. Seu pai e mãe de criação lhe imbuíram certos valores. Bater a torto e à direito em bandidos na calada da noite vão de encontro a esses valores.
“Marcar” criminosos, mesmo que envolvidos em máfias criminosas, vai de encontro tudo aquilo que lhe foi ensinado. “Que impeçam o crime e colabore com a polícia, com as leis”, seria algo mais coerente com as concepções do próprio Clark.
Alguns podem acreditar que isto seja hipócrita da parte do Superman, mas lembremos: ele é alguém que costuma salvar centenas de pessoas do naufrágio de plataformas petrolíferas, alguém que salva dezenas de pessoas de um incêndio, intervêm em grandes acidentes ou evita as consequências mortíferas de desastres naturais. Não está na sua conduta “bater em pessoas”, “marcar bandidos como um justiceiro”, seu tipo de atuação como herói é outro. Isto, para Clark, ultrapassa o limite da civilidade e do bom senso.

Há toda uma atmosfera investigativa onde Clark Kent, enquanto um jornalista comum defensor de certos preceitos básicos da “vida democrática”, se defronta com a atmosfera de Gotham, onde pessoas possuem “medo” de sair a noite devido a figura do Batman. Estas ruas, segundo o próprio filme passa, “pertencem ao homem morcego”.
Reforçando tal perspectiva, chega a Clark Kent a notícia, reforçada inclusive pela própria boca da mulher de um dos criminosos “marcados” pelo Batman, que seu marido foi assassinado na cadeia, e que isto nada mais foi do que uma condenação à morte realizada pelo próprio Batman quando colocou na pele do bandido a sua marca. Ele é investigador, repressor, juiz e algoz. Ele apura, persegue, condena e executa sentenças. Isto tudo sendo um “mero civil” que atribuiu a si mesmo todas estas tarefas.
Talvez Clark Kent não exatamente rotule esse tipo de conduta como “fascista”, mas é algo aproximado deste sentido: a conduta de um paramilitar que age a margem da lei – ou na verdade, acima dela! – e acha que pode fazer o que bem entender, “legitimando” seus próprios crimes e barbaridades na justificativa de que está a “limpar as ruas do próprio crime”.
Clark Kent julga a situação dessa forma.
O Superman, então, deve aplicar a sentença.

5 – “A Sociedade perante o Superman”
Em agradecimento ao Superman por salvar a humanidade de Zod, o governo dos EUA ergueu uma gigantesca estátua do homem de aço no centro de Metropolis. De fato, Superman estava sendo idolatrado por uma parcela da sociedade quase como um deus grego ou romano – não por menos.

Todavia, um dos momentos mais marcantes do filme é quando um homem aleijado das pernas (devido a batalha com Zod) desconta toda a sua raiva contra o Superman indo diretamente a esta mesma estátua e pixando no peito da réplica de concreto do kryptoniano as seguintes palavras: FALSO DEUS!

Este era o estado em que se encontrava a sociedade perante o Superman: dividida.
De um ladro aqueles que lhes admiravam e estavam fascinados.
Do outro, aqueles que lhes odiavam, que queriam levar sua pessoa a julgamento e que ele fosse execrado.
6 – “A Sociedade perante o Batman”
Gotham como uma típica cidade suja em todos os aspectos – político, econômico, social – onde o crime domina as várias esferas da vida em sociedade (até mesmo a política institucional).
Quando surge um Batman que tenta “limpar” essa podridão, ou pelo menos as consequências mais nefastas dessa podridão – como os tipos “especiais” de criminosos, como o chefe do crime Coringa, o mafioso Pinguim, além de outros vilões de grande envergadura – a sociedade, obviamente também vai se dividir.
De um lado aquela parcela da sociedade que lhe considera um herói, um justiceiro que ao menos “está fazendo alguma coisa” (já que a polícia é impotente em fazer).
Do outro lado teremos os críticos, os defensores dos Direitos Humanos, os que defendem os fundamentos mínimos de uma sociedade civilizada, democrática e de respeito as pessoas.
7 – “As visões em confronto”
Como eu já falei neste texto, não é sobre “porrada”, sobre “socos”, etc. são sobre visões de mundo.
Bruce Wayne é um Batman de mais de quarenta anos, chegando quase aos seus cinquenta. Teve seu parceiro (Robin) brutalmente assassinado. Já viu crueldades e maldades demais no mundo. E quase todos os “bons” queconheceu, Bruce Wayne viu todos eles se tornarem decadentes, se vendendo e se corrompendo.

Mesmo que o Superman seja “supostamente alguém bom”, ele “sabe que facilmente ele pode mudar de lado”. Em certo momento Wayne conta ao seu parceiro, “Há quantos anos estamos nessa, Alfred? Quantas pessoas boas não vimos irem para o outro lado? Superman será só mais um. Ninguém permanece bom nesse mundo”.
A visão de Bruce Wayne é a visão de alguém desacreditado da possibilidade “dos homens serem bons”. Podemos notar um certo eco “Hobessiano”, onde o próprio Bruce Wayne institui que o Batman deve ser o Leviatã.
Clark, tirando os seus poderes, é um homem “comum”. Sendo, ironicamente, todo o contrário de Bruce Wayne.
Enquanto Wayne é um homem desacreditado, rancoroso e desesperançoso, o Superman sempre exalta que o “S” de seu traje é o símbolo de sua família kryptoniana que significa “esperança”.
Enquanto Wayne não consegue ter uma relação interpessoal saudável com nenhuma pessoa, onde não consegue ter amigos, paixões, nem nada, Clark é quem, como um “homem comum”, se apaixonou, frequentou a escola como toda criança, trabalhou, teve uma vida em família.
Wayne é um homem, biologicamente um humano, e busca representar e defender a humanidade de todas as potenciais ameaças. Ele é humano que outorga a si mesmo a função de “fazer o mal necessário”, e fará isso mesmo que ele o faça da forma menos humana possível.
Superman não é um humano, é um kryptoniano, um alienígena, é visto por alguns como uma “ameaça externa”. Todavia, suas paixões, valores e formas de ver o mundo são muito mais “humanas” e até “humanizadoras”, se comparadas ao ‘humano’ Bruce Wayne.
Wayne é a “desesperança” que, por ser justamente desesperadora, parte para o “mal necessário”. Clark, ao contrário, é a “esperança”, que não só possui “bons valores”, como tem o poder gigantesco para poder aplicá-los.

A “desesperança” vestida de morcego é a violação desses bons valores e, portando, precisa ser extirpada (assim vê o mundo, o jornalista Clark Joseph Kent).
A “esperança” de capa vermelha é uma ameaça a toda humanidade travestida de boas intenções e, portanto, precisa ser posta a fim (assim vê o mundo, o empresário Bruce Wayne).
8 – “Comentários finais e complementares”
Há também outras questões pertinentes a serem citadas no filme.
Os debates levantados sobre o “sentido da vida humana”, e mais do que isso, sobre o sentido do próprio universo, que, segundo alguns credos religiosos, foi criado apenas para nós, humanos, “filhos de Deus”. Ainda que de forma limitada e breve, esse debate é levantado, onde o filme conta inclusive com personalidades de peso como o acadêmico e divulgador científico Neil deGrasse Tyson.
Discussões sobre as limitações das instituições de “poder”, sobre “ética” e sobre “valores” também figuram importantes momentos do filme. Todas essas discussões, óbvio, circulando as figuras icônicas do Superman e do Batman, mas que representam, muito mais do que isso, dilemas filosóficos e políticos reais. Mas aquilo que acho uma das coisas mais interessantes no filme é o “desenvolvimento” do Batman.
A evolução “espiritual” de Bruce Wayne é notável do começo ao fim do filme.
Batman está sempre figurando como algo entre um herói e anti-herói, realiza ações contra seus inimigos de modo a não ter mais pudor se vai mata-los ou não. Como já explicado, ele é um homem “desacreditado” que “já viu de tudo acontecer”. Ao final do filme, após o desfecho da sua batalha com o Superman, onde ele vê que, de fato, Superman é um homem em que pode ser depositado confiança, seu semblante muda completamente.
Batman já não é mais um homem focado em “bater e combater bandidos nas sujas ruas da Cidade de Gotham”. Ele já não é mais o velho Batman que acha que “ninguém permanece íntegro para sempre”, passou a ser agora alguém que enxerga o potencial dos homens e vê que “as pessoas podem ser boas”. Batman VS Superman, além de ser baseado na disputa entre visões de mundo, é também um sobre o desenvolvimento e mudança de uma dessas visões.
Ou seja, na prática a visão de mundo do Superman prevalece no final do filme, e a visão de mundo do Batman perdeu a batalha. Batman, graças a seus recursos e sagacidade, vence um embate físico contra o Superman – sim, ele consegue derrotar o Superman! Todavia, o real embate do filme, o embate sobre as visões de mundo, nada mais é do que a vitória da esperança defendida por Clark Kent que prevalece sobre a desesperança pragmática defendida por Bruce Wayne.
Na luta bruta, nos socos, Batman vence. Mas na batalha que realmente importa, que é a disputa entre as formas de conceber o mundo, o Batman é quem perde e é assimilado por uma nova visão.
Obviamente, no decorrer do filme antes dessa batalha, Lex Luthor manipula e direciona as emoções e vontades desses dois heróis para fazer um confrontar com o outro. A trama de todo o filme, no final das contas, foi toda planejada por Lex, do início ao fim. Todavia, ele não planejou nada disso com base num “campo vazio”.
As visões de mundo de Clark Kent e de Bruce Wayne já estavam ali, já existiam. Lex planta as desavenças com base em um terreno fértil já existente de grandes diferenças.
Falem o que for, isto é Batman VS Superman.
Comentarios