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Ex-diretor do FBI afirma que Trump quer guerra na Venezuela por causa do petróleo


Andrew McCabe durante conferência em 2017 Foto: JIM WATSON / AFP

Declaração, que teria sido feita pelo presidente em 2017, está em livro Andrew McCabe, demitido dias de se aposentar



WASHINGTON —  Em julho de 2017, em um encontro particular com funcionários de Inteligência, o presidente Donald Trump teria questionado por que os EUA não estavam em guerra com a Venezuela, observando que “eles têm todo esse petróleo e estão na nossa porta dos fundos”. A afirmação aparece em uma passagem de um livro do ex-diretor do FBI, Andrew McCabe — que tem um relacionamento conturbado com o presidente.


“Eu não entendo porque não estamos olhando para a Venezuela. Por que não estamos em guerra com a Venezuela? Eles têm todo o petróleo e estão na nossa porta dos fundos”, teria dito o presidente dos EUA, segundo McCabe. Ele foi informado das declarações por outro agente do FBI, que estava presente na sala.


De acordo com os trechos do livro, o presidente fez os comentários durante uma reunião sobre espiões russos. “Esse (Venezuela) é o país com o qual deveríamos entrar em guerra”, teria dito Trump. Se as declarações forem verdadeiras, podem explicar, em parte, o forte interesse do presidente americano em derrubar o presidente do país, Nicolás Maduro.

Na última terça-feira, o ex-diretor do FBI explicou os comentários em uma entrevista a Lawrence O'Donnell, da MSNBC.


“Essas declarações nos deixaram profundamente preocupados”.


McCabe e Trump tem um longo histórico de desavenças. O presidente criticou Jill McCabe, mulher de Andrew, por receber apoio do Partido Democrata da Virgínia e de um PAC ligado a Hillary Clinton quando ela concorreu a uma cadeira no Senado estadual. Trump também atacou o próprio McCabe no Twitter diversas vezes, chamando-o de mentiroso, “perdedor” e “fantoche”.


McCabe foi demitido em janeiro de 2017 pelo então procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, dias antes de se aposentar, decisão que lhe retirou parte da aposentadoria. A demissão aconteceu após mais de um ano de críticas de Trump e de líderes republicanos, que o acusavam de ser próximo dos democratas.


No comunicado oficial que justificava a decisão, Sessions esclarecia que uma investigação interna do FBI e do Departamento de Justiça concluira que McCabe deu informações, de forma não autorizada, a meios de comunicação e mentiu, mesmo sob juramento.


Em março de 2017, o próprio Sessions se declarou impedido de supervisionar a investigação sobre a campanha eleitoral de Trump, por ter feito parte da campanha.


Ameaças contínuas


Trump já fez várias ameaças de guerra contra a Venezuela. Em agosto de 2017, perguntou continuamente a seus principais assessores sobre uma opção militar para derrubar Maduro e reprimir a crescente crise política e econômica no país, de acordo com vários relatórios.


H. R. McMaster, então conselheiro de Segurança Nacional, foi contrário, explicando ao presidente que uma invasão provavelmente não funcionaria e colocaria aliados regionais contra os EUA.


Apesar disso, um dia depois de ter conversado com McMaster, Trump ameaçou publicamente uma “opção militar” para a Venezuela enquanto conversava com repórteres em seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey.


O governo Trump continua dizendo “todas as opções estão na mesa” quando se trata da Venezuela, o que significa que uma opção militar ainda é viável.


Por O Globo

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