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Há 25 anos, 14 chefões do bicho foram condenados por formação de quadrilha



Na tarde de 21 de maio de 1993, aconteceu o que ninguém esperava: os 14 maiores "banqueiros" de jogo do bicho do Rio foram condenados a seis anos de prisão, pena máxima para o crime de formação de quadrilha ou bando armado: Castor de Andrade; Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães; "Anisio" Abraão David; Luizinho Drummond; Antônio Petrus Kalil, o Turcão; Waldemiro Garcia, o Miro; Carlos Teixeira Martins, o Carlinhos Maracanã; José Petrus, o Zinho (irmão de Turcão); Raul Capitão; José Caruzzo Escafura, o Piruinha; Haroldo Rodrigues Nunes, o Haroldo Saens Pena; Emil Pinheiro, Paulinho de Andrade (filho de Castor) e Waldemir Paes Garcia, o Maninho (filho de Miro), como O GLOBO noticiou no dia seguinte.


A sorte dos contraventores começou a mudar quando o promotor Luiz Carlos Cáffaro reuniu provas de que dezenas de PMs haviam sido punidos pela corporação por envolvimento com os bicheiros. A partir daí, ele sustentou a tese de que os bicheiros formavam uma quadrilha para corromper funcionários públicos.


Os "banqueiros" respondiam no mesmo processo por associação para tráfico de drogas e crime de tortura. Nas alegações finais, Cáffaro pediu a exclusão desses crimes por não ter provas. Foi o pulo do gato para levar a cúpula do bicho à cadeia.


A prisão dos bicheiros aconteceu durante uma audiência, uma semana antes de a sentença ser anunciada. Por saber que havia o risco de alguns, ou até mesmo todos, não comparecerem no dia da leitura da sentença, a juíza Denise Frossard usou de uma estratégia. Do lado de fora havia vários seguranças dos bicheiros que estavam armados. Bastou a prisão de um deles para comprovar que, mesmo respondendo a processo, os bicheiros ainda formavam uma quadrilha.


A sentença, no entanto, fora modificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reduziu a pena para a metade. Por meio de recursos, advogados conseguiram excluir o crime de bando armado. Quase cinco anos depois, todos já estavam soltos. O primeiro contraventor a deixar a cadeira foi Raul Capitão, por questões de saúde, apenas 2 meses depois de condenado. Em seguida, em 24 de maio de 1995, foram libertados Paulinho de Andrade e Turcão, e em 9 de setembro do mesmo ano, foi a vez de Anísio deixar a cadeia.


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