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Lista de artistas censurados pela Ditadura militar argentina



“Nunca ninguém se tinha ocupado do tema de um modo institucional. Para nós, tem relevância cultural, política e social. Procura abrir arquivos que até agora estiveram vedados”, disse o titular do Comitê Federal de Radiodifusão (Comfer), Gabriel Mariotto, em declarações ao jornal “Crítica”.


A lista, disponível na página da Comfer na Internet, é composta por cerca de 150 canções cujas letras a censura considerava “não aptas para serem difundidas pelos serviços de radiodifusão”.


Foram “riscadas” da rádio não apenas canções de protesto, de teor político, mas igualmente românticas e do rock local. Entre estas figuram várias dos artistas argentinos León Gieco, Charly García, Luis Alberto Spinetta, Cacho Castaa, Horacio Guarany e Ramón “Palito” Ortega, que, nos anos 90, foi governador da provincia de Tucumán (norte).


Os artistas estrangeiros também não foram poupados ao corte censório. Não passavam na rádio argentina, por exemplo, “Cocaine”, do britânico Eric Clapton, “The wall”, dos Pink Floyd, “Get down, make love”, dos Queen, “Te recuerdo Amanda”, do chileno Víctor Jara, “Desayuno”, a versão em espanhol de “Café da manhã” do brasileiro Roberto Carlos, “Hasta siempre”, do cubano Carlos Puebla, “Cruz de luz”, de Daniel Viglietti, “Mia”, do italiano Nicola di Bari.


Somam-se a este lote “Do you think I’m sexy”, de Rod Stewart, “Light my fire”, de The Doors, “Je t’aime…moi non plus”, de Serge Gainsbourg, “Summer Fever”, de Donna Summer, “Camarade”, de Charles Aznavour, várias de Joan Baez.


Nem mesmo o tango foi poupado: a rádio não podia dar a ouvir, por exemplo, “La bicicleta blanca”, de Astor Piazzola e Horacio Ferrer


Algumas das canções eram classificadas como “não aptas em horário de proteção do menor”, casos de “Su primer desengao”, do popular cantante argentino Sandro, e “Amor a plena luz”, do espanhol Camilo Sesto.


Durante a ditadura argentina, que também aplicou a censura noutros âmbitos da cultura, desapareceram 18.000 pessoas, segundo números oficiais (30.000, segundo dados de organizações dos direitos humanos).


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