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Não sobrarão terroristas, mercenários e nenhum lúmpem armado pela CIA: O povo Sírio Vencerá!

Atualizado: 29 de mai. de 2022

(Movimento Nova Pátria. 22 de novembro de 2017)

Foi há poucos dias que tivemos a agradável notícia de que as forças nacionais sírias conseguiram acabar definitivamente com o controle de cidades do país por tropas do Daesh.


A Síria tem dado exemplo ao mundo no que se refere a luta contra o terrorismo, assim como tem sido exemplar a resistência de seu povo contra as ingerências imperialistas – já tão recorrentes no Oriente Médio.


“Como se configurava a guerra imperialista na Síria?”


Há anos as forças políticas nacionais – o exército sírio, organizações nacionalistas e baath, partidos comunistas, entre outras organizações populares, nacionais e voluntários civis – deixaram suas diferenças de lado e se uniram em prol da defesa da nação síria e em prol do combate as forças pró-imperialistas.


Há muitos anos, os inimigos centrais do povo sírio eram os terroristas organizados na Frente Al-Nusra (indiretamente controlada pela Al-Qaeda) e a oposição “democrática” do Exército Livre Sírio – ELS (mercenários diretamente controlados pelo imperialismo por meio da CIA e da OTAN, que se colocam sob o manto da bandeira síria colonial).


“Onde entra o Estado Islâmico no conflito?”


Após alguns anos do conflito, por obtra da política externa do Nobel da “Paz”, Obama, do qual Hillary Clinton era a sua encarregada direta, foi desenvolvida uma seção da Al-Qaeda sob com intenções de ser uma parte da rede terrorista sob maior controle do Departamento norte-americano.


Pois bem, esta unidade ganhou corpo, e se desenvolveu a tal ponto que se desgarrou do próprio controle direto da Al-Qaeda, se tornando uma nova força reacionária no Oriente Médio, inclusive com diferentes objetivos programáticos e diferentes táticas de expansão. Esta força reacionária foi o Daesh, conhecido como Estado Islâmico.


A Al-Nusra e o ELS continuaram a atuar (segundo a estratégia imperialista de balcanização da Síria), todavia foi o Daesh a força política que ganhou grande destaque internacional, logrando maior crescimento e visibilidade no Oriente Médio e no conflito sírio, tornando-se uma das principais ameaças ao país.


“A nação Síria e a ameaça wahhabita!”


A síria, não fosse a propaganda de guerra, mesmo em termos “ocidentais”, seria considerado um dos países mais democráticos e laicos no Oriente Médio. Um local em que mulçumanos e cristãos se respeitam, onde as mulheres podem participar das forças armadas e da política nacional.


Por fim, uma nação onde se goza de liberdades não vistas, por exemplo, no tirânico vizinho saudista.


Eram estas liberdades e este respeito, além dos próprios interesses nacionais sírios, que estavam sendo ameaçados por uma força reacionária que pretendia se impor tal como uma nova Arábia Saudita na Síria:


– Aniquilando cristãos;

– Perseguindo mulçumanos que não se sujeitem ao wahhabismo;

– Impondo restrições e normas sem sentido às mulheres;

– Vendendo petróleo sírio aos EUA a preço de banana, tornando-se grande parceiro do imperialismo assim como a Arábia Saudita o faz.


Isto, claro, após devastar o país pela guerra, destruir casas, abusar de mulheres, matar crianças.


Este era o quadro que o Daesh pretendia implantar no país e, inclusive, é o quadro que parcialmente ele impôs em algumas regiões e cidades sírias – antes das forças nacionais conseguirem expulsá-los.


“A derrota dos terroristas do Estado Islâmico imposta pelo povo sírio!”


Todavia, mesmo com todos os esforços do imperialismo e das forças reacionárias do Oriente Médio, o Daesh não foi bem sucedido em seu plano de dominação na Síria. O crescimento do Estado Islâmico na Síria foi repentino, mas repentina também foi a sua queda.


O Daesh foi a força que causou maior desastres ao território do povo sírio, e igualmente foi a força política que mais sofreu com o contra-ataque deste mesmo povo!


O imperialismo ainda não cessou seus intentos: A Al-Nusra ainda atua, o ELS também. Igualmente o imperialismo norte-americano instrumentaliza a reivindicação dos curdos que vivem em solo sírio sob seus propósitos de balcanização territorial.


De fato, a guerra em Síria ainda não acabou. Todavia, o imperialismo sofreu uma derrota tática, e o wahabismo terrorista em particular sofreu uma grande derrota estratégica.


A libertação de Aleppo representou uma grande reviravolta no conflito, e desde então, o povo sírio demonstra com suas forças que não hesitará em avançar!


Hoje foi o Estado Islâmico, depois será a Al-Nusra, adiante os mercenários do ELS.


Não sobrarão terroristas, mercenários, e nenhuma gangue de lumpens armados pela CIA.


O povo sírio vencerá!

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