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O fundamento dos computadores quânticos previstos por Engels há mais de um século atrás

Atualizado: 27 de set. de 2022

(Bruno Torres, 3 de abril de 2017).

É uma realidade que, tanto na filosofia, quanto nas ciências humanas e ciências experimentais, os princípios do materialismo dialético sofre ataque por todos os lados em âmbito acadêmico.


De um lado, estudiosos do campo da física, química e entre outras áreas não querem ter associado a imagem de suas pesquisas a “vãs filosofias utópicas como o marxismo” por conta do anticomunismo que se enraizou nas fileiras da Academia.


Por outro lado, há também pessoas que se assumem enquanto marxistas, que defendem a dialética apenas pura e simplesmente como uma forma de “exposição sociológica”, mas fecham seus olhos para a realidade ao negarem a existência do princípio da negação da negação no meio natural.


Cientistas antimarxistas e marxólogos anticomunistas que se permeiam a academia e fecham seus olhos para observações filosóficas feito por clássicos do marxismo, que foram devidamente provadas naquela época, e a cada descoberta da ciência, mais e mais base tem tais observações.


Este é o caso, por exemplo, do fundamento dos computadores quânticos, e do comportamento das partículas subatômicas, que tem seu fundamentos filosóficos levantados desde Friedrich Engels, há séculos atrás, enquanto que tais observações no campo da física e da mecânica quântica só ganhado as atenções, de fato, nos tempos recentes.


Como podemos levar em conta no texto a seguir:


“Em oposição a esses teóricos formalmente lógicos (NOTA: aristotélicos, mesmo que inconscientemente, tal como Bohr), vários outros físicos quânticos estiveram muito ocupados em provar que é somente através da contradição que as descobertas da física quântica podem ser explicadas (NOTA: como recentemente os cientistas Khrennikov e Haven).


Um experimento realizado pelo físico Shahriar Afshar sugere que somos capazes de mensurar a luz como uma onda E como uma partícula AO MESMO TEMPO. Além disso, o desenvolvimento de computadores quânticos se baseia na matéria que ocorre em mais de um estado AO MESMO TEMPO.


Enquanto os computadores clássicos contam com a corrente elétrica para criar bits que podem estar on [1] OU off [0] (NOTA: lógica aristotélica formal, de ‘ser OU não ser’), os computadores quânticos serão capazes de criar “qubits” (NOTA: bits quânticos) que podem armazenar tanto 1 quanto 0 AO MESMO TEMPO (NOTA: lógica dialética, de ‘ser E não ser’), dando dessa forma a estes computadores uma muito maior potência de processamento.


(…) Sem aceitar que a mudança constante, o movimento e a contradição estejam no coração de todas as coisas, e que estas coisas estão entrelaçadas, não podemos explicar o funcionamento dos computadores quânticos ou o fenômeno do entrelaçamento.


As descobertas da física quântica somente podem ser explicadas usando a “lógica” da dialética (NOTA: marxista).


Em seu “compêndio de marxismo” (como Lênin o descrevia), o Anti-Dühring, Engels ainda fornece uma explicação para o aparente enigma dialético representado pelos qubits dos computadores quânticos que são capazes de armazenar tanto 1 quanto 0 ao mesmo tempo.


Ele diz: “na matemática é necessário começar de termos finitos, definidos… ou não podem ser usados para cálculos. Os requisitos abstratos de um matemático estão, no entanto, longe de ser uma lei obrigatória para o mundo da realidade” (NOTA: tal como o é, no processamento dos computadores quânticos)“.


(Fonte: Marxismo.org.br, com destaques e notas minhas)


Agora mais alguns comentários sobre a questão:


O interessante de observar a base da mecânica quântica, é que ela parte do princípio que determinadas partículas (o elétron, por exemplo), não se comportam exatamente como partículas (ou, não apenas). Ele se comporta como “partícula” (objeto mecânico que gira em torno do núcleo atômico), tanto quanto se comporta como “onda” (a eletrosfera, ou a “onda de emanação de energia negativa” que existe ao redor do núcleo atômico).


Ela não é uma “ou” outra, ela é as duas. Sim, e além disso, as duas ao mesmo tempo.


Isto é a base de grande parte dos últimos desenvolvimentos científicos e tecnológicos.


As concepções da física teórica por trás do “computador quântico”, trabalhos desenvolvidos em torno do “entrelaçamento quântico” (que inclusive podem afetar outras áreas, como a medicina), etc., em grande parte, tem como base tais concepções, e a “recente” descoberta – que não é nada recente, se os cientistas tivessem levado o marxismo a sério como deveriam levar há mais de um século – só prova a justeza dos princípios filosóficos do materialismo dialético para com o mundo natural.


Isto aqui é só uma das pequenas, mas tão abundantes, provas de que a dialética não é uma mera forma de “exposição sociológica” (ou, não apenas), como pretendem afirmar certos marxólogos; marxólogos estes que chegam a alegar para além de que “Lênin e Stálin deturpou Karl Marx”, que o próprio Engels o teria deturpado também!


Ao contrário do que pensam estes marxólogos, a dialética, a contradição, e a lei da negação da negação não se limita a um método sociológico, mas é a diretriz geral de comportamento de nosso universo.


A dialética não é só uma lei geral que rege a sociedade humana, como na economia e na história, mas é também a lei geral do desenvolvimento, seja na biologia, na química, na física… Em suma: Na Natureza!


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