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Programas de transferência de renda não foram criados por Milton Friedman



Pode-se pedir, mas não se pode requerer que um ser humano tenha paciência com pentelhos mimados que, arrotando um cacife que não fazem nem sombra de ter, espalham a "fake news" de que a ideia de programas de transferência direta de renda foram criadas por Milton Friedman. Por favor, sepultem esta papagaiada definitivamente.


Mais de cem anos antes do anomista estadunidense, o francês Antoine Cournot já propugnava a ideia ("Recherches sur les principes mathématiques de la théorie des richesses").


No começo dos anos 1930, James Edward Mead lançou as bases de um programa para a Inglaterra.


Daí por diante foi encampado por economistas do bem-estar como Robert Theobald, Harold Watts, Robert Lampman e a Juliet Rhys-Williams (que lhe emplacou no programa do Partido Liberal nos fins da II Guerra, partido do qual Keynes era membro).


Mais ainda, nos meados da década de 30 o socialista Oskar Lange o propôs no “A Teoria Econômica do Socialismo”, tendo sido propugnado também neste tempo por economistas de esquerda como Joan Robinson e Abba Lerner.


Friedman propôs a ideia num artigo em 1968, num arcabouço que dizia que dispositivos de estabilizadores automáticos a cargo do Banco Central controlariam os ciclos econômicos, restando então políticas que incluíssem a todos no mercado, como o imposto de renda negativo.


Mas a transferência condicionada de renda já havia sido implementada na Dinamarca em 1933, Inglaterra em 1948, Finlândia em 1956, Suécia em 1957, Alemanha em 1961 e Holanda em 1963.


Que isto seja compreendido pelo bando de Scooby-loo que tem mania de achar que está abafando vindo com pulinhos "ei tio Scooby, eu vou citar Friedman, vou dizer que foi Friedman, me solta, vou pegar eles tio Scooby".


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