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Revolução dos Cravos: símbolo da luta antifascista!

Atualizado: 8 de ago. de 2020

No dia 25 de abril, comemorou-se, em Portugal e no mundo, 45 anos da revolução dos cravos. Planejada, essencialmente, por oficiais do exército português, a revolução foi responsável pela derrubada de uma das ditaduras mais marcantes do século XX.

O MFA (Movimento das Forças Armadas), protagonizou, na madrugada do dia 25, um levante relâmpago contra a ditadura de Marcello Caetano, herdeiro político do Oliveira Salazar. Assim se pôs fim ao salazarismo, que dirigiu Portugal de 1933 até 1974.


Este longo episódio de obscurantismo político da história portuguesa teve seu primeiro suspiro na mesma era da onda fascista europeia. O hitlerismo nazista, o fascismo italiano de Mussolini, o franquismo espanhol e, claro, o Estado Novo de Oliveira Salazar. Uma era em que o liberalismo entrava em declínio, mas o fascismo e o anticomunismo eram alçados como supostas alternativas à crise política, econômica e moral que viviam os povos da Europa.


Em Portugal, neste período, assim como na Alemanha, Itália e Espanha, os partidos e as organizações do campo popular e revolucionário foram perseguidas, tendo seus membros presos, torturados, mortos e exilados. Como já dito, este período se estendeu da década de 30 até os anos 70 e, diante deste cenário, o MFA, como força opositora ao salazarismo, ganhou força e prestígio.


A adesão rápida que o MFA teve pela esquerda e pelo campo progressista rapidamente se reverberou como uma adesão da maioria esmagadora do povo português. Prova disto é que no amanhecer após a levante, o ditador entregou seu cargo e milhares de pessoas foram às ruas apoiar e felicitar os militantes, com cravos, pela conquista.


Vale salientar que pouco houve derramamento de sangue na revolução, encarada, inclusive, como "movimentação pacífica", ainda que amparada por uso de armas.


A revolução dos cravos é um exemplo de levante político de caráter nacional, popular e democrático - ainda que no seio dos países do primeiro mundo. E devemos tirar de lição o papel que tiveram os militares, tanto pela força de dissuasão das armas, quanto por ser um setor da sociedade que a esquerda, equivocadamente, muitas vezes negligencia.


Nós, do campo popular e nacionalista, não devemos nos iludir e nem cair nos devaneios de que se constrói uma nação soberana sem tentar influenciar politicamente o exército a fim de defender os autênticos interesses nacionais e populares.


Devemos disputar ideologicamente esse setor, principalmente os praças e oficiais de patentes mais baixas!


A revolução dos cravos é prova de que o povo, suas organizações e seu exército são capazes de grandes mudanças!


Que mantenhamos vivo o espírito do 25 de abril e lutemos contra a ascensão de qualquer tipo de pensamento e organização fascista ou filo-fascista!


25 de abril sempre!

★ Pela libertação de nossa Pátria! ★

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