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Stálin e a Guerra Civil Espanhola


Quando os fascistas de Franco iniciaram uma Guerra Civil na Espanha, foram apoiados por Hitler, Mussolini e Salazar. Os Republicanos, que lutavam pelo governo legitimamente eleito e contra o fascismo, receberam ajuda apenas de dois países: URSS e México.


Inglaterra e França se limitaram a defender o não-intervencionismo na Guerra. Nem Alemanha e Itália apoiariam os franquistas, nem a URSS apoiaria os Republicanos. Hitler prometeu, mas na prática ignorou e continuou apoiando com armas, aviões, tanques e soldados. Diante disso, Stalin não teve alternativa a não ser continuar armando e mandando tropas, tanques e aviões aos Republicanos. Comunistas, progressistas, antifascistas, anarquistas e democratas do mundo todo (inclusive do Brasil) vieram apoiar o esforço de guerra republicano – apesar dos governos de seus países (inclusive EUA, Inglaterra e França) deixarem claro que prenderiam qualquer cidadão que fosse pra Espanha. Nos EUA, em particular, cidadãos que combateram o fascismo na Europa muito antes de Pearl Harbor foram presos como “inimigos da liberdade e democracia”.


Três anos antes da Segunda Guerra Mundial, URSS e Alemanha Nazista se confrontavam diretamente em campo de batalha, enquanto Inglaterra e França nada faziam perante o avanço militar do Eixo fascista na Espanha, Áustria, Checoslováquia, Abissínia e Manchúria. Quem fala do Tratado Molotov-Ribbentrop como prova de “Colaboração entre Comunistas e Nazistas” ignora isso convenientemente (e a Polônia era muito mais próxima dos fascistas que da URSS, a qual era hostil). A vitória do fascismo na Espanha, assim como na Áustria e Tchecoslováquia, e a inanição do Ocidente perante isso foi um dos fatores que deixou Hitler confiante o suficiente para começar a Segunda Guerra Mundial. A falta de vontade do Ocidente em acabar com Hitler e seu regime só acabou quando tropas alemãs marcharam sob Paris.


Franco retribuiu os esforços militares de Hitler mandando uma Divisão militar espanhola (a Divisão Azul) durante a Invasão da URSS, mas se recusou a declarar guerra aos Aliados porque acreditava que, em caso de vitória deles, poderia manter sua ditadura. Estava certo. Após os anos 50, Franco se tornou um ditador aliado do Ocidente, que preferia ele e outros ditadores sanguinários do que um país socialista.


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