22 de setembro: proclamação da Primeira República Francesa
- Camarada C.
- 24 de set. de 2018
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Em 22 de setembro de 1792, um dia depois de abolir a monarquia, a Convenção Nacional, a primeira câmara a ser eleita pela primeira vez pelo sufrágio universal (masculino), proclamou o nascimento da República Francesa.
Quando executou o rei e radicalizou-se após a expulsão dos girondinos, a jovem República viu-se com 14 países invadindo suas fronteiras, todo o oeste, o sul e Lyon rebelados e com os ingleses e espanhóis ocupando Roussillon e Toulon. Contra todas as probabilidades, ela sobreviveu.

Para isso, o governo revolucionário (CSP), em setembro de 1793, decretou a suspensão da Constituição, a perseguição aos contrarrevolucionários e uma imposição massiva que faria da França o primeiro país do mundo com serviço militar obrigatório.
Além disso, também enviou emissários às províncias que se rebelaram contra a República para esmagar a rebelião, já que o Comitê (CSP) só mantinha o controle do centro da França, Paris, a cidade de Estrasburgo e o departamento sudoeste (Iparralde e área adjacente).
Em setembro de 1793, a França estava levantada em armas, espanhóis, ingleses, austríacos, prussianos, alemães e outros entrando nas fronteiras da nova República. Em junho de 1794, apenas a Vendée era província rebelde, e os soldados da República já estavam pisando na Bélgica e na Catalunha.
Foi então que houve uma virada à direita que levou embora as medidas excepcionais aplicadas anteriormente, as medidas sociais aprovadas (tais como Máximo ou a criação das primeiras pensões) e que despejaram do poder o homem forte do CSP, Robespierre.
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