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Agenda de reformas do governo Temer levou o país ao pior PIB em 100 anos



Em 31 de agosto de 2016, Michel Temer tomou posse da Presidência da República após dar um golpe no mandato da presidenta eleita Dilma Rousseff. No primeiro discurso, Temer disse que "o pior já passou", que "a incerteza chegou ao fim" e que o momento era "de esperança e de retomada da confiança no Brasil".


"Meu compromisso é o de resgatar a força da nossa economia e recolocar o Brasil nos trilhos", garantiu Temer, apoiado pela direita e pela grande mídia. Diziam que Dilma e as forças progressistas cometeram estelionato eleitoral. Passados dois anos do golpe e prestes a deixar o governo pela mesma porta que entrou, a dos fundos, Temer entra para a história como o presidente mais impopular e marca a sua gestão por impor o ciclo mais baixo crescimento em 100 anos.

A agenda de reformas do PSDB e de Temer, aplicada pelo seu então ministro da Fazenda e hoje candidato à presidência pelo MDB, Henrique Meirelles, além de retirar direitos do trabalhadores, fez a economia retroceder a chamada década perdida, temos que caracterizou os anos de 1980.

A afirmação é de Fernando Montero, economista-chefe da corretora Tullett Prebon, em matéria pública pela Folha d S. Paulo neste domingo (2). Com base em dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) até 2017 e em projeções computadas pelo relatório Focus, do Banco Central, para este e os próximos dois anos, o economista diz que a expansão média anual do PIB (Produto Interno Bruto), entre 2011 e 2020, deverá ser inferior a 1%, levando à estagnação da renda per capita.

Segundo ele, desde o afastamento de Dilma, a fotografia captada é de recessão. “Passados três anos, contas nacionais revisadas, um novo governo, reorientação da política econômica e promessas frustradas de retomadas, temos quase o mesmo gráfico”, diz o economista.

Ainda de acordo com o economista, quando a projeção é feita para a década, incluindo o ano de 2010, período do governo Lula quando o país cresceu robustos 7,5%, o quadro é ainda mais dramático.

“Estamos vivendo um fato inédito na história brasileira, uma catástrofe econômica”, diz David Kupfer, professor de economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

O mundo colorido prometido pelos golpistas com o afastamento de Dilma nem chegou a ficar preto e branco. As reformas apenas atenderam aos interesses de parte da elite. E a Emenda 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos, sequer foi capaz de sinalizar uma recuperação da economia, evidenciando a falência de medidas de austeridade na solução da crise.

"Em 2017, o PIB cresceu apenas 1%. Para 2018, os economistas esperam expansão de 1,47%. Há uma expectativa de aceleração nos próximos dois anos, mas com crescimento anual ainda baixo, próximo a 2,5%", diz um trecho da matéria.

A recuperação dessa política é ainda mais danosa ao país. Segundo o levantamento feito pelo economista, para que o período entre 2011 e 2020 tenha desempenho ligeiramente superior ao da década de 1980, a expansão média nos próximos dois anos precisará ser muito mais vigorosa, na casa de 6%, o que diante dos números atuais parece quase impossível.


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