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EM
CONSTRUÇÃO

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"Construção Social": A Novilíngua é uma desgraça (por Bruno Torres)

A "novilíngua" de certos militantes é tão desgraçada que as vezes você tem de se forçar a policiar os termos que usa para mitigar o risco de você ser mal interpretado.


Quem mais sofreu com isso foi a sentença da "construção social".

Por construção social deveria se entender apenas que: as sociedades se desenvolveram em tal medida que construíram certos elementos de uma determinada forma que se objetivou.


Isso não significa que essa construção deva necessariamente ser "desconstruída" nem meramente que ela é fruto de questões puramente "subjetivas". Elas se objetivaram, se tornaram praticamente tão materiais quanto o concreto da nossa parede.


A média das pessoas sensatas já associa "construção social" a um estigma subjetivista e bem rasteiro de compreender as coisas: 1) o twitteiro queer sobre gênero "ser apenas uma mera construção social", 2) os que querem impor modificações bem impopulares na língua já que "ela é uma mera construção social", 3) querer impor como norma formas de relacionamento forçosamente plurais e "abertas" já que isso é só uma mera "construção social", etc.


E eu até compreendo esse receio.


As vezes há que se usar terminologias como "construção histórica" ou "construção socio-histórica" para deixar mais claro que não se está fazendo um juízo de valor pautado no moralismo "esclarecido", nem que se está caindo em concepções rasteiras quando vamos falar essas "construções sociais".


Esse é um pouco do poder da hegemonia liberal que, muito além da direita, avança também na "esquerda": ela as vezes nos obriga a nos esforçarmos mais ainda para não sermos vítimas de confusão até em nossa própria língua!


Bruno Torres


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