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Defesa Nacional: embromação para inglês ver (por Coronel Paulo Ricardo)

A Política Nacional de Defesa/PND, atualizada em 2015, estabeleceu, entre outros, como alguns dos seus objetivos nacionais permanentes, "garantir a soberania, o patrimônio nacional e a integridade territorial" e "assegurar a capacidade de Defesa para o cumprimento das missões constitucionais das FFAA".

Em verdade, são passados, desde 1995, quase vinte anos sem que os governos da República tenham alcançado, pelo menos, o limiar atingido pelo regime militar em termos de dissuasão extra regional, haja vista o experimento do nosso artefato nuclear que seria levado a efeito na região de Cachimbo, sul do Pará, criminosamente abortado pelo entreguista Fernando Collor de Melo, criador do enclave separatista YANOMANY, uma personalidade, pelo que se depreende, com espanto inaudito, muito admirada pelo atual ministro da defesa.


Que seja dito, militares que se prezam deveriam execrar a figura daquele, como diria o menestrel Caetano Veloso, "dragão misterioso, pássaro formoso".


Sim, os brasileiros estão especialmente atônitos, apreensivos mesmo, sobre o que se pode esperar de uma atual governança que, simples e temerariamente: faz vista grossa, sem denúncia dos acordos de "lesa pátria", firmados em magistraturas anteriores, que impedem o País de dispor de aparato bélico realmente dissuasório face aos "grandes predadores militares"; se fia em guarda-chuva protetor de potência que não honra seus compromissos como nação integrante das "américas", privilegiando, em caso de conflitos militares neste sub-continente, os países de língua inglesa; almeja integrar a "OTAN", nos dias atuais uma aliança militar muito mais voltada para o interesse dos "poderosos" do que propriamente para defesa do chamado "mundo livre".


É de se perguntar: -"Com que autoridade moral os defensores do atual governo podem criticar o entreguismo selvagem de um Fernando Henrique Cardoso. Que tremenda "cara de pau" a desses “pastores de ovelhas”!


Embromar com blindados Guarany convencionalmente armados, em paradas militares, sem dispor de uma "artilharia vetorial alada", de grande alcance e sem limite de carga; navegar na maionese com navios de escolta e submarinos, sem "vetores balísticos de cruzeiro", em desfiles na orla litorânea do Rio de Janeiro; planar apenas com aviões logísticos KC-390, super valorizando o transporte de tropa e equipamentos, como uma compensação, prêmio de consolação de quem não conta com caças de última geração, decididamente, todos estes "ledos enganos" não conduzem a nada em termos de uma defesa nacional de valor.


Desesperadamente, causa espécie a postura alienada, omissa, subserviente de um alto comando militar que, parece, duvida do perigo que a nação está correndo hoje, agora, neste exato momento.


Esperar que nossos mais do que prováveis poderosos oponentes, por exemplo, aguardem a entrega da viatura blindada de transporte de pessoal/VBTP, de número "2044", nos próximos vinte anos, como prevê o projeto é, com certeza, "acreditar em Papai Noel"!


Que não se duvide, precisamos de imediato, para ontem, muito antes das VBTP, tão somente de "225" viaturas plataformas ASTROS II e de seus vetores balísticos, com 1500/2500 km de alcance e sem limite de carga, que batam no inimigo bem distante do litoral/costa e/ou da fronteira norte, estas que mobiliariam apenas quinze baterias, aquarteladas ao longo do imenso arco defensivo que, iniciado em Tabatinga/AM, incluiria mais treze localidades, até chegar na cidade de Rio Grande/RS.


Para efeito dissuasório contundente e definitivo, este, com certeza, seria o nosso mais precioso trunfo.


Sem a concretização deste grande arco de defensivo alado, vamos mais é apanhar feio. “Não adianta tampar o Sol coma peneira, o pior cego é aquele que não quer ver!”


Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

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