Desinformação coordenada à beira da guerra
- Érico Bomfim
- 9 de abr. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de abr. de 2019
Hoje o Vassalo da República deixou aberta a possibilidade de ordenar as Forças Armadas brasileiras para auxiliarem os Estados Unidos numa invasão à Venezuela.

Não tardou e o vice-vassalo Mourão reafirmou que a possibilidade de invasão militar está descartada, tanto por parte do Brasil quanto dos Estados Unidos, informação que lhe teria sido dada pelo vice americano Mike Pence.
Enquanto o presidente Trump e seu cão Bolsonaro deixam "todas as opções sobre a mesa", o vice americano Mike Pence e seu cão Mourão tratam de acalmar os ânimos. E o público não sabe em quem acreditar.
Aliás, a estratégia é essa. Confundir, saturar a opinião pública com informações conflitantes e mentiras.
A Venezuela tem um efetivo militar de até 360 mil homens treinados, além de milícias populares. Maduro ainda conta com uma direta assistência militar russa: ao menos 35 toneladas de equipamentos militares e uma centena de homens liderados por um general, todos dispostos a cerrar fileiras com a Venezuela no caso de uma invasão.
Afinal, Bolsonaro enviará nossos meninos que servem ao Exército para morrerem em vão, numa guerra que não é nossa, envolvendo as maiores potências do mundo e com baixas chances de vitória? Ninguém sabe, porque tudo se diz e cada um acredita no que quer.
A mentira e a guerra sempre andaram juntas; não haveria de ser diferente com Bolsonaro, que deve à mentira o próprio cargo que ocupa.
Érico Bomfim
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