top of page
Publicações e Posts

Esta é a seção de Postagens e Publicações, partilhadas pelos distintos blogs e mini-sites vinculados ao Jornal A Pátria. Para retornar a seção ou blog que estava anteriormente, basta clicar nela abaixo (ou "voltar" no navegador):
Imagem1.png
zz1.png
NP1 png.png
BGP.png
VAEP.png
Sem título.png

EM
CONSTRUÇÃO

CiroGomes-DialogosUNES-34-868x644.jpg
20476136_1492193220803409_18049806265874
10488323_427544194054900_376632240474063

Maioria dos empreendedores trocaria o negócio por um bom emprego

Segundo pesquisa elaborada pelo Sebrae, 57% dos empreendedores deixariam o negócio para se tornar empregados com carteira assinada


Quatro pesquisas produzidas recentemente pelo Sebrae mostram o que pensam os empreendedores de seus pequenos negócios e de seu futuro profissional em um cenário difícil, como o enfrentado nos últimos tempos. Os resultados revelam como os empresários estão tentando superar os desafios e seguir em frente.


Na pesquisa “Abrir mão do negócio”, feita entre 2 e 23 de dezembro de 2015, foram ouvidas 6.121 empresas (MEI, ME e EPP) de todo o País, com o objetivo de identificar a proporção de empresários que abriria mão de seu negócio por um emprego com carteira assinada.

Como resultado geral, cerca de 57% deixariam o negócio para se tornar empregados com carteira assinada, sendo que 38%, para receber a mesma renda. Outros 19% trocariam só se fosse para ganhar 50% a mais na sua renda. Por outro lado, 38% não trocariam nem se fosse para ganhar 50% a mais na sua renda; 4% não sabem e 2% já têm carteira assinada. No Centro-Oeste, 36% disseram que trocariam para ganhar a mesma renda; 18% só trocariam para ganhar 50% mais; e 40% disseram que não trocariam, nem mesmo para ganhar 50% mais. Enquanto isso, no DF, 36% afirmaram que largariam o seu negócio para ser empregado de carteira assinada, mas 45% não trocariam nem se fossem ganhar 50% a mais.


Nesta pesquisa, 41% dos microempreendedores individuais (MEI) afirmam que não trocariam seu negócio, nem se fosse para ganhar 50% a mais – a maior proporção de “não” entre os empresários. Por outro lado, 66% dos empresários de pequeno porte (EPP) apresentaram a maior proporção entre os que trocariam seu negócio por um emprego com carteira assinada para ganhar a mesma renda média ou 50% a mais. Por setor, os empresários da indústria mostraram o maior percentual de pessoas que não estariam dispostas a trocar seu negócio por um emprego com carteira assinada, nem se fosse para ganhar 50% a mais (43%). Já o comércio mostrou a maior proporção de empresários que trocariam seu negócio para receber a mesma renda ou 50% a mais (60%).


Expectativas


Com o objetivo de identificar a avaliação geral dos pequenos negócios em relação a 2015 e às expectativas para 2016, foi realizada a pesquisa “Expectativas para 2016”, entre os dias 2 e 30 de novembro passado, ouvindo 6.148 empresas (MEI, ME e EPP). Ela identificou que cerca de 49% das MPE esperam que 2016 seja melhor que 2015, 22% esperam que seja igual, 22% esperam que seja pior e 7% não sabem. Lideram a avaliação negativa de 2015 as MPE do Sudeste (73%), as EPP (76%) e a indústria (72%). Já, para a avaliação positiva de 2015, a liderança ficou com as MPE do Norte (19%), os MEI (16%) e o comércio (25%).

No Centro-Oeste, tomando 2015 em relação a 2014, 15% perceberam um desempenho melhor, 17% responderam “igual”, enquanto que 67% disseram “pior” e 1% respondeu não saber. Na comparação da expectativa de 2016 em relação a 2015, 50% acreditam que será melhor; 21% acreditam que será igual; 22% estão pessimistas e acham que será ainda pior; e 7% disseram não saber. No DF, 74% dos empresários disseram que o desempenho em 2015 foi pior do que em 2014. Para o ano de 2016, 50% empresários esperam obter um desempenho melhor.

Investimentos


Em outra pesquisa feita pelo Sebrae no final de 2015, foi identificada a proporção de empresas que pretendiam realizar investimentos “novos” até o final desse ano, assim como o tipo de investimento. Com o tema “Investimentos nas MPE”, o estudo mostrou que apenas 31% das empresas pretendiam realizar investimentos nos últimos 3 meses de 2015. A amostragem foi feita entre os dias 1º e 30 de setembro de 2015, consultando 6.187 empresas (MEI, ME e EPP) de todo o País.

Destaca-se, ainda, como resultado da pesquisa, que 65% deles não pretendiam fazer investimento novo; e 4% não sabiam. Dos que pretendiam fazer investimentos novos, a maioria (54%) pensava em modernizar o negócio (novos produtos/novos processos), 23% queriam capacitar funcionários; 14% pensavam em ampliar a capacidade produtiva; e 9% pretendem realizar outros investimentos (como marketing, propaganda e publicidade).

Não houve diferenças expressivas por setores. Tanto a proporção de quem pretendia fazer investimento novo (que variou de 30% a 34%) quanto o tipo de investimento teve resultados semelhantes quando considerados os quatro setores analisados – exceto pelo fato de o comércio se destacar por uma proporção maior de quem pretendia modernizar o negócio (provavelmente com inovações de produtos, como marcas e produtos mais baratos). No Centro-Oeste, o destaque ficou para “Modernizar o negócio”, resposta dada por 65% dos entrevistados, que, na primeira pergunta, admitiram pretender fazer algum investimento. Enquanto que no DF apenas 27% afirmaram que iriam realizar investimentos em 2015. Deles, 45% afirmaram que iriam modernizar seus negócios.


Famílias


Para identificar a proporção de empresas familiares no universo dos pequenos negócios formais no Brasil, o Sebrae realizou outra pesquisa, na qual ouviu 6.013 empresas (MEI, ME e EPP), entre os dias 3 e 31 de agosto de 2015. O resultado foi de que tanto no Brasil quanto no DF cerca de 57% dessas empresas são “familiares”, ou seja, aquelas em que há parentes (pai, mãe, avô, avó, filho/a, sobrinho/a, neto/a, cunhado/a) entre os sócios e/ou empregados/colaboradores (com ou sem carteira assinada).

Percentualmente, a pesquisa também mostrou que 71% das empresas de pequeno porte (EPP), 68% das microempresas (ME) e 38% dos microempreendedores individuais (MEI) são “empresas familiares”. Deve-se observar que a maioria dos MEI são indivíduos que tocam o próprio negócio, sem sócios e sem empregados, razão pela qual poucos deles são classificados como “empresa familiar”, segundo a definição utilizada na pesquisa.


Por setores de atividade, 61% das indústrias, 59% das empresas de comércio, 56% das empresas de serviços e 41% das empresas da construção são “Empresas familiares”. A baixa proporção de empresas familiares nos dois últimos setores também parece estar associada ao fato de serem setores com alta proporção de MEI.


Pequenas Empresas Grandes Negócios

Comments


bottom of page