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MPF pede desbloqueio de verbas da UFMG e cita gastos de Bolsonaro e Mourão

O Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte entrou na justiça pedindo a suspensão do corte de recursos da Universidade Federal de Minas Gerais, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no estado e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas. Em três ações civis públicas, o MPF solicita também a proibição de novos bloqueios por parte do governo federal. A demanda será analisada pela Justiça Federal.

No total, o valor contingenciado nas três instituições é de R$ 126,4 milhões. Juntas, elas têm cerca de 85 mil alunos em 385 cursos de níveis técnico e superior. Segundo os procuradores, a União tem recursos e usam como exemplo gastos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) noticiados recentemente pela imprensa.


Caso a Justiça indefira o pedido, a procuradoria requer, ao menos, a continuidade dos serviços prestados no mínimo até o final do ano.


Para tanto, na avaliação do Ministério Público Federal, seria necessário liberar as verbas destinadas a pagar pela infraestrutura, como água, luz, gás, locação de imóveis, contratos de segurança, conservação e limpeza, bem como para bolsas e projetos de pesquisa e extensão programados ou em execução.


O Ministério da Educação bloqueou R$ 64,5 milhões da UFMG, R$ 33,9 milhões do orçamento do Cefet-MG, e o IFMG ficou com menos R$ 27,9 milhões do total que tinha previsto.


Segundo os procuradores Helder Magno da Silva e Edmundo Antonio Dias Netto Junior, que assinam as ações, as três instituições informaram não ter condições de pagar por serviços básicos de manutenção sem o desbloqueio dos recursos.


No entendimento da procuradoria, os cortes violaram a autonomia da universidade e dos centros técnicos de elaborar e executar os seus orçamentos, ferindo a Constituição.


Os procuradores afirmam que o problema não é a falta de recursos, e apresentam como argumentos valores e percentuais de outros gastos da União.


As ações citam notícias veiculadas esse ano sobre despesas, por exemplo, de R$ 1,6 mi com medalhas, R$ 7,1 milhões com carros para as famílias do presidente Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão, aumento de 16% dos gastos da Presidência com cartões corporativos, além de citar alta do orçamento para o fundo eleitoral e o desfile de Sete de Setembro.


Procurada pela reportagem, a UFMG informou manter o "posicionamento pelo total desbloqueio do orçamento da universidade previsto para 2019 pela Lei Orçamentária Anual".


O IFMG respondeu que "aguardará o desenrolar do processo, na expectativa de que o orçamento seja liberado o mais rápido possível para que as atividades da instituição sejam totalmente retomadas". O Cefet-MG ainda não se manifestou.


Fonte: Portal UOL

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