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O uso de modelos matemáticos não é exclusividade de economistas liberais



O uso de modelos matemáticos na ciência econômica é coisa exclusiva da teoria neoclássica ortodoxa mainstream liberal do mal? Não!


O que devemos criticar sim é o excesso de matematização que passou a existir a partir dos anos 1980, com os modelos DSGE, quando pareceu que o uso de matemática se tornou um fim em si, que parecia querer usar o entendimento de matemática complexa como argumento de autoridade, até o Milton Friedman criticou o excesso de matematização recente.

Mas quando o uso de matemática não é um fim em sim, é um excelente auxílio. O uso de matemática não torna mais difícil o entendimento de um modelo, torna mais fácil. O capítulo 18 da Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda de Keynes, todo ele um modelo expresso de forma verbal, é dificílimo de ser compreendido por iniciantes.


Expressar um modelo de forma verbal com apenas duas variáveis é facílimo. Por exemplo: quando a demanda aumenta, o preço aumenta. Agora quando entra uma terceira, uma quarta, uma quinta variável, a formalização em linguagem matemática facilita bastante.

O que devemos criticar nos modelos ortodoxos é a forma irrealista com que eles abordam indivíduo, racionalidade, maximização e equilíbrio e não o uso da matemática em si.

Economistas heterodoxos de esquerda de Cambridge, como Kalecki, Robinson, Kaldor e Sraffa, fizeram muitos modelos matemáticos. Os livro-textos de teoria pós-keynesiana do Lavoie utilizam bastante modelos matemáticos.

E ainda é importante lembrar os famosos economistas John Maynard Keynes, Minsky e Maria da Conceição Tavares, que não usaram muita matemática porque não acharam necessário, mas que tiveram formação em matemática.


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