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Os problemas do modismo do 'empreendedorismo popular'

Atualizado: 19 de set. de 2018


O economista sul coreano Ha-Joon Chang é bastante crítico do modismo do "empreendedorismo popular". Para ele, não é necessário incentivar os pobres da periferia do capitalismo a serem criativos para obter de forma autônoma seu sustento porque eles já fazem isso.


Em Jacarta, na Indonésia, existem faixas exclusivas para carros com mais de uma pessoa, para evitar congestionamentos. Aí tem menino que cobra uns trocados para acompanhar motoristas solitários, para que eles possam trafegar na faixa exclusiva e evitar o congestionamento. Na África do Sul, tem guardador de carro que cobra para proteger o carro para ele mesmo não destruir. Em muitos países pobres, tem gente que chega de madrugada aos arredores da embaixada dos Estados Unidos para cobrar lugar na fila de quem quer se inscrever para o visto.


Tudo bem que não é isso que os defensores do empreendedorismo popular sugerem, mas mesmo exemplos sérios não progrediram muito. Na Índia nos anos 1990, mulheres de zonas rurais compraram telefones celulares, financiados pelo famoso banco do Yunus. Eram as damas do telefone. Cobravam de quem queria fazer ligação, este era o negócio. Bastou o preço do telefone celular despencar, que este negócio deixou de dar lucro. Não faltam autônomos em países periféricos.


Nos Estados Unidos e na França, a parcela da força de trabalho composta por autônomos não chega a 10%. Em Bangladesh, chega a 80%. Chang considera que essas atividades de autônomos de pobres de países periféricos não aumentam produtividade, servem para a sobrevivência, mas não para sair da pobreza.


O coreano defende voltar a falar sobre emprego industrial, que esteve em pauta nos anos 1950, 1960 e 1970. Ele fala disso em "Bringing production back in" e em "23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo".


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