Tabata acusa Ciro Gomes de promover fake news para ganhar a eleição
- Jornal A Pátria
- 30 de set. de 2019
- 2 min de leitura
Rendendo as mágoas devido o PDT ter posto a parlamentar "na geraldeira" desde o descumprimento das orientações do partido em votações de importância (como a Reforma da Previdência), Tabata volta a atacar a liderança pública do partido, Ciro.
Com informações do Congresso em Foco.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) tem recebido muitas críticas na internet desde que votou a favor da reforma da Previdência. O PDT colocou a parlamentar "na geladeira" (já que Tabata votou contra a orientação da sigla). As principais críticas foram feitas pela liderança mais conhecida da legenda, o ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE).
Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, Tabata rebateu as declarações do ex-presidenciável e afirmou que ele tem espalhado fake news para ganhar as eleições de 2022 (...).
Em julho, por exemplo, o ex-presidenciável afirmou ao Estadão que a jovem parlamentar tem postura liberal e deveria aderir ao Movimento Brasil Livre (MBL). “Nós não queremos representar os neoliberais. Tem aí o MBL. Por que ela não vai para o MBL?”, disse Ciro (...)
Na avaliação, Ciro e petistas travam uma "guerrinha de poder". "Agora, quando a gente olha para o que acontece hoje, pra mim é uma grande guerrinha de poder que não leva a lugar nenhum. É claro que o PT foi irresponsável na campanha ao não apoiar o Ciro. O Ciro era o único que tinha chance de ganhar do PT", afirmou.
Para Tabata, Ciro não foi justo com ela na reforma da Previdência (...). Passados 11 meses da eleição, Tabata Amaral coloca Ciro Gomes no mesmo patamar do PT e afirma que ele tem priorizado discursar para a base apenas para ganhar a eleição de 2022. "Então ele não se mostrou muito diferente do PT quando ele prioriza falar para a base dele e garantir a próxima eleição ao invés de se por como uma liderança diferente do PT, que é fiscalmente irresponsável", afirmou.
"Muito do que está acontecendo com o Brasil hoje é de responsabilidade dos dois lados. De um PSDB que não formou liderança e foi mais para a direita para se opor ao PT. De um PT que também não formou liderança e não admite que a gente tenha nenhuma outra liderança de outros partidos. Então a culpa não está só com a esquerda, acho que ela esta com os partidos da pós-democracia", disse a parlamentar ao Congresso em Foco.
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