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Um segundo turno sem conteúdo para pensar o Brasil

Atualizado: 17 de out. de 2018

O fato mais triste desse segundo turno é que os dois lados são vazios de conteúdo.

Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) (Paulo Lopes/Futura Press/Valéria Gonçalves/Estadão Conteúdo)

O Bolsonaro já é naturalmente vazio de conteúdo. Nada há de se esperar dele.


O PT não consegue apresentar algo novo ao Brasil. "Fascismo" vs "democracia" não é projeto de governo. Não é proposta de Brasil. "Fascismo" vs "democracia" é fazer política através do medo.


O Brasil é uma das maiores nações do mundo. É um dos países mais importantes do mundo. É o país que alimenta o planeta. É o país que comanda a América do Sul. É o país que representa a esperança para o mundo "em Desenvolvimento". E não pode reduzir seu debate público a essa falta de conteúdo que se vem mostrando atualmente.


Nosso debate público está miúdo e mesquinho. No primeiro turno quem guiava o debate público e elevava seu nível era o Ciro Gomes. "imposto sobre lucros e dividendos", "taxação de grandes fortunas", "imposto sobre heranças", "projeto nacional de desenvolvimento", "enfrentamento ao rentismo", dentre outras coisas mais. Pautas trazidas por Ciro para essa eleição. Até o Alckmin estava falando sobre taxar lucros e dividendos. O Alckmin, um proto-neoliberalzinho de merda falando em taxar rico.


O fato é que esse segundo turno está sem conteúdo, pois os dois lados não tem nada novo a apresentar. O Bolsonaro é oco, mais burro que uma porta, porém representa uma "mudança", mesmo sendo para pior, ainda sim é uma mudança. O PT não convence, não desce, a população vê no PT o "mesmo de sempre", não vê mais a mudança, mas sim a permanência do "mais do mesmo". Tanto tempo no poder sem apresentar mudanças profundas tem seu preço. Apenas gerenciar o sistema (por isso que eu os chamo de "gerente dos rentistas") fez com que eles se tornassem parte desse sistema, mesmo sem nem perceber.


O sistema é cruel, ao PT que sempre foi um bom gerente pagou com traição. Prendeu e perseguiu seus quadros, muitos envolvido em corrupção (adentraram de fato ao sistema e reproduziram aquilo que juraram combater). O Bolsonaro é o sistema, mas é o sistema de cara nova. Apesar de estar 30 anos mamando, ele conseguiu estratificar nesses últimos anos no imaginário coletivo que ele representa a mudança.


Eu já não espero nada desse segundo turno, já que não há mais debate sobre o Brasil. Mas há sim agora campanhas de medo. O medo do fascismo contra o medo do comunismo. Duas ideologias que já nem são levadas mais a sério, mas que aqui insistem em se renovar para pior.

- Gabriel Silva, membro da Fundação Leonel Brizola, Alberto Pasqualini; filiado ao PDT.

 
 
 

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